domingo, 8 de dezembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Quarta Dimensão da Imagem
Figura 1. Hans Holbein Os
embaixadores, 1533.
Figura 2. Jacques-Henri Lartique, Grande
Prêmio Automobilístico da França, 1912.
Frederic Fontenoy
Andrew Dadivdhazy
Marey
Duchamp, Nu descendo a escada, 1912
Giacomo Balla, Dinamismo de um cão na coleira, 1912.
Anton Giulio Bragaglia
Harold Edgerdon
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Michaeel Rush, Novas Mídias na Arte Contemporânea - Capitulo II Videoarte
Nos anos 60 depois do urinol
de Duchamp o conceito tornou-se fundamental na arte. A videoarte nasce como
oposição às comunicações de massa, sobretudo a televisão que era presente em
90% dos lares americanos naquela época.
É considerado o primeiro
videoarte, uma gravação de Nam Jane Paik, integrante do Fluxus, feita em 1965
que acompanhou a comitiva do papa que passava pela Quinta Avenida em Nova York.
Esse vídeo é classificado como vídeoarte, pela extensão da pratica artística de
Nam que era associado a musica experimental e a performance. A videoarte deixa
a questão da intenção do artista, sendo um produto não comercial, que não
estava à venda.
O que levou os artistas,
como Bruce Nauman, Joan Jonas, John Baldessari, a produzirem essa nova
linguagem foi o seu baixo custo, e sua transmissão instantânea. Todos eles
tinham como tema referente o tempo e a memória. Segundo Graham por Rush (p.78
2006) “O vídeo devolve dados originais ao ambiente imediato, em tempo presente.
O filme é contemplativo e ‘distante’, afasta o observador da realidade presente
e faz dele um espectador”.
Críticas à televisão eram
frequentes e dominou como tema até a década de 80, para os artistas ela não
passava de um entretenimento comercial, que banalizava assuntos em meio a
tantos comerciais que alimentavam o consumo.
Após alguns anos começaram a
surgir novos aparatos e computadores para a manipulação de imagens do vídeo,
artistas que tiveram contato com grandes estúdios da televisão comercial como o
casal Steina e Woody Vasuka criaram ferramentas e mecanismos artísticos para as
imagens no processo digital. Nam June Paik além de produzir e ser o artista
mais influente da videoarte contribuiu com seu sintetizador Paik/Abe, inovador,
que manipulava imagens e as coloria, essa colagem eletrônica trazia imagens
alteradas por cores, como mostra na obra Butterfly
de 1986.
No seu inicio a videoarte
estava diretamente ligada a performances, e alguns artistas praticavam como
forma de arte conceitual e minimalista. Artistas que se caracterizaram na
pratica do vídeo conceitual, questionavam o lugar do corpo na arte, como Vitor
Acconci, que de uma perspectiva masculina revelou a falsa sensação de
intimidade da imagem televisual.
A ascensão das mulheres na
sociedade a tornou livre para a expressão artística, assim arte feminista ganha
forma. Joan Jonas com suas performances deixava a exagerada repetição tomar
conta, fragmentava e desorientava percepções do corpo feminino, como em Vertical Roll que ela aparece , batendo
a colher contra câmera sugerindo uma metáfora com a vida domesticas que as
mulheres levavam. Assim como ela, outras
mulheres como a artista Dara Birnbaum trabalharam com a estética do vídeo.
Birnbaum se apropriou de imagens da Mulher
Maravilha e que segundo Rush (p.92, 2006) “contestou o mito da mulher como
amante e trabalhadora miraculosa, belamente esculpida”.
Na década de 80 as câmeras estavam cada vez
mais acessíveis com novas técnicas de processamento e filmavam imagens
coloridas, isso faz a videoarte progredir e começar a assumir identidade
própria. Nessa época os artistas buscavam essa identidade tanto em narrativas
pessoais (sexual e cultural) como em liberdade política e econômica. A arte
feminista traz a questão da sexualidade e criticas a degradação do corpo
feminino na cultura popular, mostrada por programas de televisão.
Já Bill Viola trata o vídeo
como expressão intensamente pessoal, a narrativa do eu e o não-eu presente no
misticismo oriental, o interessavam e é tema central em sua obra. Ele produzia vídeos altamente polidos e
sofisticados. Segundo o autor (p.106 2006) “O que é vibrante na videoarte é o
fato de que engloba tanto orçamentos grande quanto modestos, ao menos
levando-se em conta o que se vê em festivais, museus e galerias”. O vídeo
ganhou boa posição de legitimidade como arte, como pouquíssimos acreditavam em
meados dos anos 80.
A videoarte no século XX
tornou-se atraente aos jovens artistas pelo fácil acesso as novas mídias,
possibilitando narrativas, experimentações e transmissão de mensagens pessoais.
domingo, 8 de setembro de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
Um estudo sobre a imagem e o tempo
No cenário contemporâneo há
várias maneiras de se registrar e capturar imagens, além dos ajustes manuais
presentes nas máquinas, também temos a possibilidade de modificar o real
através dos softwares que abrem o olhar para novas expressões artísticas.
Durante o século XIX com a fotografia, várias pesquisas se voltaram para o
melhoramento do aparato fotográfico. Os recursos de sua natureza técnica e seu
mecanismo permitia captação de imagens rapidamente. Pioneiros da fotografia e
precursores do cinema Etienne-Jules Marey e Eadweard Muybridge influenciaram
artistas futuristas e também cineastas de vanguarda, com trabalhos de fotos
sequenciais de movimentocomo mostra a Figura 1 e Figura 2.
Figura 1. Etienne-Jules, Gymnast Jumping over a Chair [ginasta saltando sobre uma cadeira], 1883. Fonte: Rush, 2006 p. 2 e 3.
Figura 2. Eadweard Muybridge, La Nature: Studies in Animal Locomotion [A natureza: estudos de locomoção animal], 1878 Fonte: Rush, 2006 p. 6
Segundo Santaella (2005, p. 20) “A
industrialização, que marcou o início da era eletromecânica, provocou longos
debates entre artistas e críticos a respeito da máquina sobre a Arte”.
No fim do séc. XIX surge o
cinema, uma linguagem nova que após vários estudos e experiências anteriores de
Thomas Edison, Dickson, foi com os irmãos Lumieré e Melies, que as imagens em
movimento foram apresentadas em tela para o público pagante, produziram o real
com A chegada de um trem à estação de
Ciotat. O cinema teve grande impacto na arte e na comunicação de massa no
inicio séc. XX. Foi influenciado pelas vanguardas estéticas como a arte
abstrata, cubismo, surrealismo, etc. Na Alemanha seguiu junto ao expressionismo
abstrato.
Na metade do séc. XX
criou-se o cinema hollywoodiano nos Estados Unidos e posteriormente a TV fica
popular. Na década de 60, novas tecnologias aparecerem e os artistas têm
acesso. Em oposição à televisão e a grande massa a videoarte se manifesta primeiramente
nos Estados Unidos com o grupo Fluxos, como experimentação cinematográfica de
expressão pessoal e não comercial, segundo Rush (2006) “A estética de
videoarte, por mais intencionalmente informal que possa ser, exige um ponto de
partida artístico, por parte dos videoartistas, semelhante ao do empreendimento
estético geral”. O vídeo teve rápida aceitação, artistas expunham em museus e
galerias. A videoinstalação surge na mesma época, agregando o vídeo com outros
materiais, e objetos como mesas, móveis em um espaço de exposição.
A partir da década de 80 e 90 os artistas
buscavam a explorar narrativas pessoais, reflexões sobre identidade e
liberdade.
O vídeo é um meio de baixo custo, sendo um
processo de amplas possibilidades de expressão, agora feitos com câmeras
digitais e editados em computadores, sobre edição Santaella explica (2005, p.
55):
A edição digital e
os sistemas de efeitos oferecem uma série de aperfeiçoamentos e recursos que se
tornaram marcas registradas do vídeo na sua exploração das sintaxes possíveis
da imagem em movimento como, por exemplo, a sobreposição de múltiplas camadas
de imagem e a evanescência de suas passagens, procedimentos que se afastavam deliberadamente
da narrativa cinematográfica.
O questionamento do tempo da obra se torna evidente, tanto na fotografia, que age como memória e fixa um intervalo no tempo, como o vídeo arte temporal e efêmera. Seguindo o pensamento de Rush (2006, p. 4) "Uma imagem criada no computador não reside em nenhum lugar no tempo. Imagens, digitalizadas no computador, depois editadas, montadas, apagadas ou embaralhadas, dão impressão de levar a um colapso as fronteiras normais de passado, presente e futuro".
GAMA, Paola; SENDRA, Fernanda. A fotografia sequencial de Eadweard Muybridge e o cinema de animação. Rio de Janeiro. Disponível em <http://www.dad.pucrio.br/dad07/arquivos_downloads/32.pdf> Acesso em: 16 jul. 2013
MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1998.
RUSH, Michael. Novas Mídias na Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SANTAELLA, Lucia. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2007.
Estrela Fria
Processo
- A escolha foi trabalhar com o After Effects utilizando as camadas, e
mostrando movimento dos "corpos celestes". É inconstância presente,
modificando pensamentos e planos.
No vídeo as pedras simbolizam oitos planetas e um sol. Cada pessoa é um universo a ser descoberto, são inúmeras sensações de um corpo-mundo, com temperatura de estrela fria.
No vídeo as pedras simbolizam oitos planetas e um sol. Cada pessoa é um universo a ser descoberto, são inúmeras sensações de um corpo-mundo, com temperatura de estrela fria.
terça-feira, 16 de julho de 2013
O homem com uma câmera
Junto com Dziga Vertov criou a "montagem Dialética", ou o uso de várias imagens, com o objetivo de liberar a visão das massas" na nova Rússia.
Fonte: Novas Mídias na Arte Contemporânea - Michael Rush
terça-feira, 9 de julho de 2013
Harold E. Edgerton
Densmore Shute Bends the Shaft - 1938 |
Fonte : http://oseculoprodigioso.blogspot.com.br/2005/08/edgerton-harold-e-fotografia.html
segunda-feira, 8 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
Story of a man
Bom o primeiro tema do meu vídeo na oficina foi filmar uma criança, adorei o resultado, porque mesmo com a minha instrução dei liberdade total com os objetos que disponibilizei para poder gravar, ela foi extremamente espontânea. Continuando nesse tema, lembrei desse videoclipe que foi gravado com imagens da infância do musico Tiago Iorc, tem leveza, inocência, acompanhado de uma bela canção, é realmente lindo.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Resenha do livro Arte e Mídia - Arlindo Machado
A ARTE COMO METALINGUAGEM DA MÍDIA
A arte mídia representa a metalinguagem que dispõem de elementos críticos. A vídeo arte estabeleceu essa consciência desde o inicio com Wolf Vostell e Nam June Park que utilização fragmentos de programas de televisão e ruídos naturais, para compor uma plástica aos vídeos. Entre a vídeo arte e a arte mídia á um artista contemporâneo, Antoni Muntadas que questiona a sociedade midiática realizando instalações em lugares diversos podendo ser espaços públicos, espaços fechados e em paisagens urbanas. Como cita Arlindo (2007, p. 20): Muntadas retoma uma grande tradição da arte contemporânea, que começa com os readymandes de Duchamp, segue com a reapropriação de objetos industriais pelo dadaísmo, as colagens de Schwitters, Rodtchenko e Heartfield, até a retomada da iconografia de massa pela Pop Art.
A MÍDIA COMO REORDENAMENTO DA ARTE
Há o sentido inverso e comparações entre a cultura elevada e clássica contra a subcultura efêmera, como exemplo há o cinema como arte e comunicação de massa. Enquanto os intelectuais tradicionais ignoram o alcance estético do produto de massa. Os defensores da arte mídia tem apreço pela demanda comercial e industrial, não necessariamente focando como produtos artísticos, mas como modelos econômicos de nosso tempo.Outro ponto importante é a origem das artes eletrônicas que para alguns nasce com as experiências de Wolf Vontell e Nan June Park com a vídeo arte. E nasce oficialmente em 1960 com o comercial Portapack (gravador portátil de vídeo teipe). O autor cita inúmeros artistas que exploram o esse processo de linguagem, cita Kovacs que produziu procedimentos desconstrutivos, inspirando vário outros artistas.
TECNOLOGIA E ARTE: COMO POLITIZAR O DEBATE
O Brasil é deslocado geograficamente dos países produtores de tecnologia. Mas os computadores e a internet fazem parte da grande população do planeta. As novas tecnologias penetram em grande parte dos povos. Os índios norte-americanos deixaram seus costumes arcaicos do skywriting (linguagem dos sinais de fumaça) pelo netwriting. Segundo Arlindo (2007, p. 33) “As novas tecnologias não promoveram esse avanço democratizando o acesso, universalizando as riquezas produzidas gerando o crescimento material e cultural de todo o planeta atingido pela sua influência”.
A CONTRIBUIÇÃO DE FLUSSER
Pensador da tecnologia no séc. XX, Vilém Flusser, tcheco de nascimento, viveu 31anos no Brasil passou pela ditadura militar, e enfrentou o avanço das tecnologias junto a artistas brasileiros. Analisava as mutações culturais e sociais no meio contemporâneo. Vê a substituição da escrita, pelos caracteres do computador e toda a sua engenharia formada pelos bytes e pixels. Sua obra mais conhecida é Filosofia da caixa-preta, com o conceito de caixa preta empregado a um dispositivo fechado cujo seu interior, segundo o autor (2007, p. 44) pode ser intuído através de experiências baseadas na introdução de sinais de onda. E a fotografia vem como um desses primeiros dispositivos. Em que o fotografo sabe captar a imagem apertando um botão, mas muitas vezes desconhece as propriedades químicas e outras características da maquina. A filosofia de Flusser quer instigar uma reflexão sobre as possibilidades de criação e liberdade, muitas vezes restritas a um software. Adverte sobre a automação e a repetição do artista, possibilitando a estereotipia.
ARTE MÍDIA: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
Inicia-se em 1950 a experiência em
poéticas tecnológicas com Abraham Palatnik na arte cinética, Waldemar Cordeiro
na arte computacional, conhecido nacional e internacionalmente pela sua
produção em arte concreta e Jorge Antunes na musica eletroacústica. Tinham duas
características marcantes: a sincronia com que estava sendo produzido, e o veio
critico dos trabalhos. Em 1971 Waldemar Cordeiro organizou
a Arteônica, visando internacionalmente o país no uso criativo dos computadores
na arte. Desse tempo pra cá as poéticas
tecnológicas saíram de um movimento quase underground para ser produção
hegemônica artística. Houve uma padronização com cita o autor (2007, p.54) das
qualidades do hardware ou das potencialidades do software. Mas o Brasil vem se
dedicando a eventos no cenário da produção artística tecnológica com o
Art.ficial e com o Festival Internacional de Arte Eletrônica Videobrasil.
CONVERGÊNCIA E DIVERGÊNCIA DAS ARTES
E DOS MEIOS
É saudável imaginar os campos da
fotografia, cinema e musica fazem parte de um conjunto de círculos em que há
parentescos entre eles. No cinema existe a fotografia e a musica, e na musica
também há fotografia. Cada círculo teria sua especificidade e união.No
meados da década de 50 tinha uma tendência em pensar na verdade objetiva e a
busca da essência de cada campo.Com o passar do tempo a fotografa,
cinema, televisão e vídeo ficaram bastante próximos e em movimento de expansão
e ampliação havendo união maior entre os meios. E com o computador, máquina hibrida
capaz de executar, vídeos, fotografia, musica e textos, mostrou a capacidade
dessa multiplicidade. Junto às novas tecnologias e a rapidez não há um processo
de amadurecimento das técnicas e a produção é dita como superficiais.
terça-feira, 21 de maio de 2013
Metrópolis
Esse filme me marcou. Lembro-me de ter chegado em casa com a sensação de ainda estar vendo as cenas preto e branco, inúmeras vezes frias diante do ser humano totalmente dominado pela máquinas. Em 1927 Fritz Lang baseado em uma novela escrita por Thea von Harbou, produziu seu filme imaginando como seria o futuro. No longa há uma classe dominante, classe rica e a classe dominada sendo operários que trabalham arduamente para que os ricos tivessem fortuna, no subsolo da cidade. A versão original tem mais de 5 horas de duração, com o tempo ele foi se tornando mais enxuto com mais ou menos duas horas de duração. É um filme que faz pensar sobre as maquinas e os homens, até qual ponto somos dominados.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Filmes Nacionais
O Palhaço - dirigido e estrelado por Selton Mello
180º - dirigido por Eduardo Vaisman
Capitalismo Selvagem - dirigido por André Klotzel
Memórias Póstumas - dirigido por André Klotzel
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